Essa é para quem gosta de futebol!
O futebol chegou ao Brasil em
1894 trazido pelo paulista Charles Miller, quando retornou de seus estudos na
Inglaterra. Lá na Inglaterra tornou-se um admirador do futebol e quando
retornou trouxe o esporte para o Brasil. A partir do momento em que foi trazido
para cá, até os dias de hoje, o futebol tornou-se uma paixão nacional.
A cidade de Paracambi também construiu sua
história com futebol. Em 1912 foi criado o primeiro time de futebol da cidade: o Paracambi Futebol Clube, hoje conhecido como
Brasil Industrial Esporte Clube. Os
fundadores desse time foram seis rapazes dentre eles cinco ingleses e um
brasileiro, que haviam saído do Bangu Atlético Clube. Seus nomes são: Clarence
Hibs, Frederich Jaqcues, John Starck, Ernesto Bauer, Jersey Starck (mais
conhecido como Gelson inglês) e Guilherme Gomes. A ideia foi bem aceita pelos
operários e diretores da Companhia Brasil Industrial.
O Paracambi Futebol Clube (hoje
chamado BIEC) foi fundado em 16 de julho de 1912 e sua primeira sede foi na rua
Dr. Barcellos nº02.
Vejam abaixo a foto da primeira
cede do time, no ano de 1913:
O Estatuto desse clube foi inspirado no do Bangu Atlético Clube e entrou em vigor na mesma data de sua
fundação.
No primeiro jogo do Paracambi
Esporte Clube foram escalados os seguintes atletas: Leandro Jackes, Justino
Fluzinho, Adolpho, Badu, Zezinho Gentil, Carlos Costa, José Telles, Cillatote.
Quem arbitrou a partida foi José Curtinhas e seu primeiro adversário o Pereira
Passos Futebol Clube, time da Gamboa.
Antes da criação do estatuto do
clube, seu primeiro presidente foi, o também atleta Mario Torrente. Posteriormente, quem assumiu a
diretoria do clube foram: Dominique Level (Presidente de Honra do clube
e Diretor da Companhia Têxtil Brasil Industrial), Francisco Fernandes Tupacinunga (Presidente
Executivo), Manoel VilasBôas
(Secretário), Clarence Hibs (Tesoureiro),
Frederich Jackes, John Strcks, Enersto Bauer (Fundadores).
O primeiro campo do time foi em
frente ao pátio interno da fábrica de tecidos. Mas, não permaneceu lá por muito
tempo. Os diretores da fábrica alegavam que
os empregados voltavam suas atenções para os treinos e o jogos, prejudicando,
assim, a produção.
Posteriormente o campo foi
transferido para um local a 300 metros de distância da Fábrica. Em 1914 ocorre
outra transferência, para o terreno onde
se ergueu o Grupo Escolar Rodrigues Alves, na Av. dos Operários. E ali
permaneceu até 1937.
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