terça-feira, 9 de setembro de 2014

Como podemos investigar a história de Paracambi?




Você sabe como se faz História?
O trabalho do Historiador (profissional que estuda a História) é muito semelhante ao trabalho de um detetive. Isso mesmo, um detetive, como por exemplo, o Sherlock Holmes. Assim como um detetive, o profissional que faz a História busca pistas sobre um fato que pode ou não ter sido presenciado por ele.




Como encontrar as pistas?
Um detetive utiliza pistas para reconstruir a cena do crime. Não é mesmo?  E a partir delas recupera passo a passo o que aconteceu naquele local, com aquelas pessoas. Um fio de cabelo, um pedaço de papel, o batom no copo com água etc. Todos esses elementos contribuem para desvendar o que pode ter ocorrido.
O historiador faz o mesmo com o passado, busca através das fontes históricas (é assim que se chamam as suas pistas), uma interpretação  sobre um determinado evento social, político, econômico e cultural de um determinado grupo e localidade. É tão divertido, quanto montar um quebra-cabeça. Cada peça, pista ou fonte histórica  que encontramos nos auxiliam a chegar cada vez mais perto do todo.








Com quais pistas, peças e fontes históricas nós estamos trabalhando para saber mais sobre a história de Paracambi?
Saber sobre a historia de uma cidade é uma tarefa árdua, nós sabemos. Mas somos bastante curiosos e sabemos que esse é apenas o nosso começo.
Existem, na nossa cidade, moradores antigos, que presenciaram muitos acontecimentos que foram determinantes para Paracambi. Pensamos, então, que o relato de suas memórias  contribuiriam bastante com o nosso trabalho.  Por isso, uma de nossas fontes de pesquisas são as denominadas fontes orais.
Outra fonte que estamos utilizando em nosso trabalho é um  vasto acervo fotográfico sobre a nossa cidade. A fotografia nos auxilia muito na compreensão do passado.  Ela não é apenas um micro-aspecto de uma dada realidade. É um excelente instrumento  de investigação histórica. Sentimo-nos instigados a compreender o que há  por trás daquela imagem congelada.  
Nós não somos os únicos que foram mordidos pelo mosquito da curiosidade. Outros  pesquisadores fizeram trabalhos muitos legais sobre a nossa cidade. E é claro, suas pesquisas contribuíram muitíssimo com o nosso trabalho. Um deles é o professor de Ciências Sociais Paulo Fernandes Keller, que escreveu o livro: “Fábrica & Vila Operária: A Vida  Cotidiana dos Operários Têxteis em Paracambi/RJ”. O outro chama-se: Memória e Temporalidades do Trabalho e Educação. Organizado pela professora da UFF (Universidade Federal Fluminense) Maria Ciavatta.




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